OS TRÊS NINHOS DA TARTARUGA-DE-COURO NÃO PROGREDIRAM

No dia 8 de maio, uma forte ressaca atingiu o primeiro ninho da Tartaruga-de-couro: ao remover a areia, deslocou os ovos, que foram recolhidos pela equipe do Instituto Biopesca antes de serem levados pela água. Foram coletados 103 ovos e nenhum estava fecundado (sem embriões), conforme constatado por meio de análises laboratoriais.

Diante desse resultado e por já se encontrar no 80° dia desde a postura, no dia 25 de maio pela manhã o segundo ninho teve uma intervenção dos profissionais da equipe do Instituto Biopesca para checagem do estado dos ovos, operação que não ofereceria nenhum risco aos ovos na eventualidade de estarem fecundados e adotada porque os fatores ambientais – em particular, o esfriamento da areia por conta da queda da temperatura – não estavam favoráveis. O calor da areia é fundamental para o desenvolvimento dos ovos.

Foram recolhidos 121 ovos, também não fecundados, conclusão possível após análise em laboratório. No mesmo dia, no período da tarde, técnicos do Instituto vistoriaram o terceiro ninho e constataram que a maré estava subindo muito e cobrindo o ninho, fato também  reportado pela  Mineral,  que  constatou  a  situação  pelo acompanhamento das imagens em tempo real do ninho. Toda a equipe ficou em alerta. Na noite desse mesmo dia, a maré invadiu a área do terceiro ninho, derrubando duas placas, dois postes e a cerca de proteção. A força da água também removeu a areia e, mais uma vez, a equipe do IBP interviu antes que os ovos fossem levados pelo recuo da maré. No total, foram recolhidos 96 ovos, também não fecundados.

O Instituto Biopesca continua suas análises para o melhor entendimento dos fatores envolvidos nesta ocorrência e prepara seu planejamento para resposta à eventos futuros.

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O PMP-BS é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.

Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. A responsabilidade técnica do PMP-BS no estado de São Paulo, que engloba os Trechos 07, 08, 09 e 10 é da Mineral Engenharia e Meio Ambiente Ltda. em parceria com as instituições executoras (IPeC, Gremar, Biopesca, Argonauta e Projeto Tamar).

Para acionar o serviço de resgate de tartarugas marinhas, aves marinhas e mamíferos marinhos (golfinhos, baleias, lobos marinhos, etc) vivos debilitados ou mortos, entre em contato pelo telefone 0800 642 3341.

Para mais informações, acesse www.comunicabaciadesantos.com.br.

ATUALIZAÇÃO DO PRIMEIRO NINHO DA TARTARUGA-DE-COURO

Após 79 dias desde a desova do ninho, no dia 08/05, os ovos da tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) tiveram que ser retirados do ninho na praia do Suarão, em Itanhaém (SP). A operação foi necessária porque a maré avançou em decorrência de uma ressaca e, ao remover a areia, deslocou os ovos.

A equipe do Instituto Biopesca conseguiu recolher 103 ovos e os levou para análise em laboratório, localizado em sua sede, na Praia Grande. Alguns estavam gorados e muitos já estavam em decomposição.  “Vamos aguardar melhores resultados para os outros dois ninhos, que estão melhor localizados e sofrem menos com a maré alta”, comenta o médico veterinário Rodrigo Valle, coordenador geral do Instituto Biopesca. “Continuamos na torcida”, reforça.

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O PMP-BS é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.

Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. A responsabilidade técnica do PMP-BS no estado de São Paulo, que engloba os Trechos 07, 08, 09 e 10 é da Mineral Engenharia e Meio Ambiente Ltda. em parceria com as instituições executoras (IPeC, Gremar, Biopesca, Argonauta e Projeto Tamar).

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